Sábado, 13 de abril de 2024

O mês de abril chegou com um balde de água fria para a economia brasileira: a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 10,74%, o maior nível desde dezembro de 2015, quando a taxa era de 10,76%. Esse dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (12/04/2024), representa um aumento de 0,52% em relação a fevereiro de 2024 e um salto de 8,02% em comparação com março do ano passado.

Alimentos e energia puxam a alta

Para o consumidor, a notícia é preocupante, principalmente para aqueles que já lutam com o poder de compra corroído pela alta da inflação nos últimos meses. Os principais responsáveis pelo aumento da taxa em março foram os grupos Alimentação e Habitação, que registraram crescimentos de 1,56% e 0,61%, respectivamente.

No grupo Alimentação, os destaques negativos foram o tomate (14,12%), a batata inglesa (13,47%) e o pão francês (10,33%). Já no grupo Habitação, o vilão foi o aluguel residencial, com alta de 0,87%.

Impacto no bolso do brasileiro

O aumento da inflação impacta diretamente o bolso do consumidor, reduzindo o poder de compra e dificultando a aquisição de bens e serviços. Famílias com renda mais baixa, que destinam maior parcela do orçamento à alimentação e moradia, são as mais afetadas.

Para combater a inflação, o Banco Central do Brasil vem elevando a taxa Selic, que atua como um instrumento para controlar a demanda agregada da economia. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 11 de abril de 2024, a Selic foi elevada para 13,25% ao ano, o maior nível desde 2003.

O que fazer diante da inflação alta?

Embora a inflação seja um problema de difícil solução no curto prazo, existem algumas medidas que o consumidor pode tomar para minimizar seus impactos no orçamento:

  • Fazer um planejamento financeiro: Anotar os gastos mensais e identificar áreas onde é possível economizar.
  • Priorizar compras essenciais: Evitar gastos supérfluos e focar em produtos e serviços realmente necessários.
  • Buscar alternativas mais baratas: Pesquisar preços em diferentes lojas e comparar marcas antes de comprar.
  • Negociar dívidas: Buscar melhores condições de pagamento para dívidas em aberto.
  • Investir em renda fixa: Aplicar parte da reserva de emergência em investimentos de renda fixa, que oferecem proteção contra a inflação.

Outras fontes de informação:

  • IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): [URL inválido removido]
  • Banco Central do Brasil – Taxa Selic: [URL inválido removido]
  • Portal G1 – Inflação: [URL inválido removido]
  • Valor Econômico – Inflação no Brasil: [URL inválido removido]

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